Por favor, o sal
Ainda não sei dizer o que falta. Mas a falta de não saber me transmite a qualquer início. E ontem ao perceber que o vazio está disperso, me toquei que preenchi-me de pensamentos. Ei, o que é que eu to falando? O som daqui tá baixo e a luz lá de fora começa a querer me empurrar pra rua. Durmo pouco nesses últimos dias. E algumas decisões tomadas refletem desde a segunda-feira em que nossa conversa tentou nos aliviar da culpa. Culpa? A abstinência, aquela em que falávamos do domingo. É, inserindo-me em mais um começo. Sem justificativas, e o que eu espero? Por favor, traga-me seu sabor preferido e além do toque, continuo a deliciar-me, lambendo dedos e mordendo lábios...
1 Comments:
Quão sortudo seria o dignatário de tão delicada poesia prosaica de amor.
Hei, ainda, de ouvir tão doces versos, que fora qualquer métrica e sem o arcabouço acadêmico dos lexicógrafos, que tanto chateiam pelo parnasianismo demasiado, ainda assim versos esplêndidos.
És figura graciosa, esculturada no mais divino e gentil material, extraída das graças de Orfeu, no mais....
Porra, que coisa mais chinfrim! Taí, gata, adorei seu texto.
Muito bacana. Parabéns! E nada de olor rimando com estertor.
Inté,
Felipe Simpatia
www.felipesimpatia.zip.net
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