domingo, janeiro 28, 2007

E se a doçura não for mais conveniente, darei um viva aos sonsos!

sábado, janeiro 20, 2007

Noites de janeiro

Acordou na manhã
em que nada era seu
olhou ao redor
e não pensou em retirar-se

Ao seu lado
mais um estranho
de um prazer recolhido
que insistiu a ter
solidão

Sorriu assim como ele
cobriu-lhe o corpo
que mais uma vez
usara para ganhá-lo

Levantou-se
e ao se olhar no espelho
foi breve
abriu a porta
e partiu

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Cartas de Abril (fragmento)

Desta vez caminhou lentamente até a porta, não lhe interessava mais a pressa. Esticou-se até o chão e arrumou o tapete que se encontrava dobrado. Ao levantar, retirou a soltirária chave do bolso e entrou.
Seguiu diretamente até o fundo do corredor e percebeu que esquecera a luz do escritório acesa. Não quis entrar, apenas recolheu a carta ignorada da noite anterior. Foi até a varanda e lá sentou-se levantando os pés para apoiá-los no pequeno banco de madeira. Abriu o envelope e leu atentamente as palavras que se encontravam em letras corridas pelo papel. Ao terminar, se recolheu até o quarto, retirou seus sapatos e deitou-se, com as mesmas roupas do seu dia de trabalho. Com as mãos encolhidas em seu travesseiro, suspirou. O braço direito então, teve o breve trabalho de apagar a luz. Feito isso, fechou os olhos e adormeceu, sem pensar na próxima correspondência que estava por chegar.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Mais um Lalaiá

Fiz assim
como se fosse
uma nota de alegria
Melodia sim
pra ti cantar, você

Na verdade estrela vinha
quis só tua companhia
Porque nossa vida inteira
eu não pude mais, querer

Deixo em prosa em verso
e nossa união vibra a ti
sem mim

Fico inteiro inverto
e o meu cantarolar
Lalaiá