segunda-feira, novembro 02, 2009

Dois de Novembro




A água que cai agora é doce. Além de parecer brava. Amedontra de tantos graves em seu repetitivo som, corre entre as ruas, e tenta chegar. Não afim de um alarmoso estrago, não.
Acredite, o que ela lhe pede é atenção. Pois após se deitar, se arredia e de tão insegura agora cai. Deixe-a cair, deixe-a soprar, deixe-a correr só. Há uma paragem, na qual sozinha, retornará ao seu eixo, diferente talvez, do lhe apresentado antes de tu a derramares.

2 Comments:

Blogger Ronan Lobo said...

Mi. Você podia fazer um quadro. Eu quero. Beijão.

2:38 PM  
Blogger Cintia Brugiolo said...

"E os que lêem o que escreve
Na dor lida sentem bem
Não as duas que ele teve
Mas só a que eles não têm".

Eu e meu outro, Pessoa, chegamos à conclusão de que isso cabe dentro da gente... Rs

Amo! :)
Beijo!

4:56 PM  

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