sábado, março 30, 2013

30 de outono de 2013

Aqui na minha nova casa tem vento leve, tem varanda de vista verde. Tem lar. Aqui, na minha nova casa, tem poesia sem dor, recomeço com cheiro de frescor, tem mulher jovem, tem beleza tem aroma. Tem flor de tamanho pequeno, peito cheio de esperança,  doce linda lembrança do pai... de quem me fez doçura. Aqui não tem medo de fantasma, não tem personagens, tem verdade, tem vida, tem vista! 
E perspectivas.

domingo, março 24, 2013

justificAtivas

Vai, tenta entender, eu não posso me 
comprometer
eu não quero te 
comprometer
eu me prometo
Me ter
Vai, tenta vê
eu preciso reformular o meu ver
eu vou lá vou performar vou
meter
pois ninguém mais me
mete a mão
então deixa só eu
Me ter
Então vai, vai lá me ver
porque mulher se pa ra dá
se parar dá também, deixa
eu desbocar,  eu desmembrar
pois desde tanto eu não podia
deixa eu me tocar sozinha
me refogar ha ha ha
Então vamos, vamos ver
eu calar me entediar
e chamar você 
ensaiando um fé minismo
logo vejo seu má...
e daí somou-se nossa má fé
viu?
pois até minha poesia se vai
então, volte volte a ver
bem de longe
meu caminhar e me chame
sem hesitar
que fique entre nós
que fique entre mim
entrementes, entrelinhas.



terça-feira, março 12, 2013

Dia treze

O caminhão com porcos já passou fazem duas, três horas. O odor que se foi a 30 minutos, deixa rastros pelo asfalto. Madrugada de ecos e meninos soltos do lado de baixo. Enquanto um solitário cão late sem entender, o carro  ultrapassa o semaforo sem culpa. Eis que uma sinfonia de latidos acontece. Vou dormir e deixa-los na cantoria, mal sei o que comunicam, menos então onde eu quero chegar ao escrever. Fico aqui com meu cotidiano, apaixonada por ele e experimentando instantes, sempre.