Estou pensando em postar novamente. Enquanto penso, deixo os dedos correrem.
Agora é noite e imaginando a noite lá fora, adiciono meu desenho como imagem. Deixo nela as cores que durante o dia seriam coadjuvantes ao sol. Astro-rei-central.
Deu preguiça do tanto.
Hoje pude olhar bem lá fora, e pela janela percebi a moça de botas pesadas atravessando a faixa, o ônibus parado em seu ponto final e o Cristo quietinho em seu morro a minha frente. Precisei de ajuda outro dia para percebê-lo. Outro dia estava a dar mais risadas.
A minha noite caminha para um fim sereno com suspeitas de cansaço. Cansaço do que não quero falar. Aliás nada mais falei por aqui por um bom tempo. Vivi bastante meu outro aqui, o aqui de fora e foi esse quem me calou. Mas gritei em rabiscos, sussurrei em cores, e vomitei meus traços.
Meu momento agora pediria um outro certo silêncio. Mas permito me silenciar do próprio e declarar-me na maneira que convir. Sem traumas, Sem regras, sem saber.
Amanhã darei algumas risadas, farei mais um café. Pintarei as unhas e passarei pelo espelho, umas 27 vezes. Me amarei, me amarei, me amarei.
Ai, preguiça de novo do tanto.