segunda-feira, julho 31, 2006

" O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe..." ( Renato Russo)

sexta-feira, julho 14, 2006

Interrompida? Continua...




No meu bolso existe vida, como disse a uns dias atrás. Não só nele, em meu corpo há muita sede. Ansioso esse corpo, teimoso, aflito. O sossego que carrego em meu rosto, não é sincero. Sorriso fácil, olhar de aconchego, serena ao falar. A opção em fluir e não pensar me abraça.
A pressa em acontecer, fazer e receber não fizeram muito bem ao meu coração nos últimos tempos. Os batimentos acelerados, me despertavam no meio da noite, a dor no peito me apertava ao meio dia. Não sei se atropelei etapas, fui dona meu nariz, fugi do momento em que tudo recomeçava e a calma era exigida. Apenas com um clique mudei meu caminho. E pude sim, provar que era possível! Mudei de par, endereço, companhias e pensamentos. Foi intenso, foi válido, foi dolorido também. Desisti.
Pude então mais uma vez colocar o dedinho no meu caminho. Tive medo de mim, não tinha regras e os freios estavam frouxos. Medo... Não quis dar seqüência, aquela história pausava ali. Interrompi um breve progresso? Não quero saber se a continuidade era precisa, a linha então deslocou e foi assim que encontrei teto. Esse resgate continuará sempre em encaixes. E bom saber que tenho um paradeiro, uma casa, carinho e pra onde voltar. Continuo a desenhar minha história e o desejo de uma independência financeira permanente bate em concreto. Viver de dança realmente não é tão maravilhoso assim, apesar de ser um alimento que necessito. Algumas pessoas dizem que ainda estou nova, não concordo tanto. Esperar é um exercício, mas sentada não rola. Acabo levando muitos tombos nessa busca sem guias, apenas trilhadas pela minha cabeça alucinada. Pobre cabeça. Dolorida, questionada e sem chances de análise!

domingo, julho 09, 2006

Equilíbrio Insano

O momento é de recomposição, poucas expectativas e muita disponibilidade. Entrega total ao não pensar, somente fluir...
Deixo pra trás lembranças e abro meus olhos para todos a minha frente. O desconhecido é atrativo, divertido e opcional. Exato, abro meu leque de opções: colorido, preto, branco, durável, misterioso.
O corpo ténue vive tranformações e me questiono se foi tão frágil assim. Continuo a viver intensamente e a me entregar, mergulhar...Poxa, isso é tão bom!!! Sofrer depois? É pode ser, mas porque não? Carrego vida dentro de mim e no bolso existem sonhos inquietos. Traumas não, experimentações sempre!!!
A corda é bamba, mas a medida é justa! Tenho pés, tenho corpo e braços abertos que abrigam os meus e qualquer movimento.
Em obras agora!
A colheita tão prometida de 2006, fica pra depois...